Você já teve curiosidade para entender melhor sobre autismo? Seja por conhecer alguém que esteja no espectro, ou até mesmo por ter algum personagem querido em alguma série ou filme que aborda esse assunto, é muito comum ter dúvidas sobre o espectro autista. E devido a esse tema gerar certo preconceito por pessoas neurotípicas (não-autistas), levando ao isolamento social da pessoa com autismo, é extremamente necessário falar sobre o assunto.
Por isso, acompanhe o post de hoje que preparamos com muitas informações importantes e entenda melhor sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O TEA, que já foi muito conhecido apenas como “autismo”, é um complexo conjunto de condições neurológicas que afeta o desenvolvimento social, comunicativo e comportamental das pessoas. Apesar desse transtorno englobar diferentes manifestações, todas são marcadas por três características fundamentais: dificuldade na comunicação, desafios na socialização e comportamentos repetitivos. Essas características podem se manifestar de maneira isolada ou em conjunto, além de variar em intensidade, uma vez que abrange desde formas mais leves até casos mais graves. E é justamente a partir dessa ideia que surge o termo “espectro”.
Antigamente considerado raro, hoje se sabe que o TEA afeta uma em cada 36 crianças, sendo mais prevalente em meninos. O diagnóstico, essencialmente clínico, leva em conta critérios estabelecidos por manuais como o DSM-IV e o CID-10, considerando o histórico e comprometimento do paciente. Geralmente, os sintomas se manifestam nos primeiros três anos de vida, impactando a comunicação e as relações sociais.
Os primeiros sinais que indicam a TEA são: atraso na fala, desinteresse social, movimentos repetitivos e interesses obsessivos (como por exemplo gostar muito de tubarões a ponto de saber tudo sobre esses animais e, sempre que possível, trazer o assunto à tona).
As causas do TEA são complexas, envolvendo fatores genéticos, biológicos e ambientais. Atualmente, não há “cura”, mas sim diferentes abordagens terapêuticas, incluindo análise comportamental aplicada, programas educacionais e fonoaudiologia, que visam melhorar a qualidade de vida da pessoa com autismo. Apesar do auxílio profissional multidisciplinar ser fundamental, é também de extrema importância que família e amigos entendam e demonstrem apoio.
No que diz respeito ao prognóstico, as condições são variáveis, podendo ser influenciadas pelo grau de comprometimento e pela intervenção precoce. Recomendações incluem a busca por formas de expressão, manutenção de rotinas estáveis e, quando necessário, a procura por ambientes educacionais mais especializados.
Em resumo, compreender o TEA é essencial para promover a inclusão de pessoas no espectro e oferecer um suporte adequado que, apesar de ter melhorado ao longo dos anos, ainda está longe do ideal.
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