Os últimos meses têm sido muito quentes e sempre fica a preocupação sobre como não deixar a nossa saúde ser afetada pelo calor excessivo. Por isso, nosso post de hoje vai trazer dicas importantes para os cuidados com a sua saúde, a dos pequenos, dos idosos e também dos bichinhos!
O Brasil vem enfrentando ondas de calor com temperaturas mais altas do que o esperado para um verão, ainda durante a primavera. As mudanças climáticas em conjunto com fenômenos naturais como o El Niño, aumentam ainda mais as temperaturas, com sensações térmicas chegando a quase 60°C em alguns pontos da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo.
E quando nosso corpo é exposto a temperaturas tão altas, algumas reações começam a se desencadear, sendo a primeira delas a desidratação, com sensações de tontura, cansaço excessivo, mal-estar e palpitações, podendo causar até desmaios.
Na tentativa de aliviar o calor e regular a temperatura, nosso corpo ativa o mecanismo de vasodilatação, que nada mais é do que uma expansão do diâmetro dos vasos sanguíneos, para aumentar a circulação do sangue, o que aumenta também a troca de calor com o ambiente. Mas essa reação do nosso corpo faz com que o coração fique sobrecarregado e a pressão diminua, trazendo risco de infarto para pacientes cardíacos e de desmaios repentinos para pessoas com pressão baixa, o que pode causar quedas e acidentes.
A insolação também é um risco real para quem fica exposto ao Sol ou a temperaturas altas por um longo período de tempo. Isso ocorre quando o corpo já chegou em um ponto onde não consegue mais regular a temperatura e começam a surgir sintomas como febre, dor de cabeça, vômitos, confusão mental e até mesmo convulsões.
Em alguns locais do Brasil, o calor vem acompanhado de falta de chuvas, devido às massas de ar seco sobre as regiões, e essa baixa umidade além de não aliviar a temperatura, também prejudica a respiração, aumenta a frequência de reações alérgicas, resseca a pele e as vias aéreas, podendo causar sangramentos e piorar os quadros de desidratação.
A boa notícia é que tem como amenizar esses efeitos se atentando a alguns hábitos e redobrando a atenção com os mais vulneráveis. Vamos listar aqui algumas dicas importantes para você aplicar no dia-a-dia e compartilhar com a família e amigos:
– Se manter hidratado é fundamental! Parece clichê, mas é extremamente necessário. O ideal é sempre tomar água, mas para crianças e idosos que não apreciam muito a ingestão de água, pode-se oferecer sucos naturais, chás e águas saborizadas, sempre evitando bebidas com alto teor de açúcar.
– Usar roupas leves que facilitem a transpiração, incluindo roupas de cama de tecido respirável, principalmente para os bebês e pessoas acamadas que passam mais tempo em contato com esses tecidos.
– Exercícios físicos são muito importantes, mas é preciso evitar as práticas em períodos mais quentes como no horário do almoço, principalmente se a atividade for ao ar livre.
– Sempre que precisar sair, use protetor solar de fator de proteção mínima 30.
– Experimente introduzir mais frutas e verduras frescas na sua alimentação, além de comidas leves e refrescantes como salada de macarrão, salpicão, iogurtes, tabule, salada de grão de bico e sanduíches naturais.
– Faça inalação uma vez ao dia para hidratar as vias aéreas e aliviar a respiração, além de fazer lavagem nasal em casos de umidade muito baixa.
– O ar-condicionado pode ajudar, mas tenha cautela para não deixar em temperaturas muito baixas e sempre confira a limpeza dos filtros do aparelho.
– Se não houver contra indicação do veterinário, ofereça mais sachês para os animais domésticos. Por ser um alimento com bastante concentração de água, ele auxilia a manter a hidratação dos bichinhos.
Em caso de mal-estar ou qualquer sintoma que tenha sido desencadeado pelo calor excessivo, procure atendimento médico.
Até o próximo post!